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quarta-feira, julho 06, 2016

Quem são os Padres da Igreja?



O tempo da Escritura inspirada terminou; começa agora uma literatura propriamente dita, feita por homens, mas, como diz Bossuet (†1704), por homens “nutridos com o trigo dos eleitos, repletos daquele espírito primitivo que receberam de mais perto e com mais abundância da própria fonte”, homens que foram instruídos pelo exemplo dos Apóstolos e que participam diretamente na conquista do mundo pela cruz. É este vasto conjunto literário, que começa a partir do século II e depois se expande pelos seguintes, que se designará por meio de uma expressão mais célebre do que explícita: Os Padres da Igreja.

“Padres da Igreja” é uma expressão que evoca, as majestosas séries de grossos volumes que o Abade Migne (†1875) publicou sob o título geral de Patrologiae cursus completus: 277 volumes de patrologia latina e 161 de patrologia grega. Mas o erudito colecionador de todos estes textos, limitou-se a gregos e latinos, deixando de lado os Padres Sírios, Coptas e Armênios, que contêm também muitas riquezas.

Os primeiros Padres, aqueles que fundaram o pensamento cristão, são os dos cinco primeiro séculos, até a queda do Império Romano. Só por si eles constituem já um mundo. A sua influência será profunda e fertilizante, quer para o espírito, quer para a alma, e por isso serão estimados tanto pelos católicos, como pelos ortodoxos e protestantes. Não há nenhum grande escritor cristão que não recorra a eles de uma forma ou de outra, e se a massa dos fiéis os venera mais do que os conhece, é importante assinalar nos nossos dias um retorno a esta fonte poderosa.

O termo Padre designava na sua origem os chefes das comunidades, os bispos; foi este sentido que conservou no caso do primeiro dos bispos, o de Roma, o Papa. Neles residia, como vimos toda a autoridade, quer doutrinal, quer disciplinar. Mais tarde, o termo passou a aplicar-se, sobretudo aos defensores da doutrina, principalmente àqueles que, perante os hereges, lutavam pela fé, mesmo que não tivessem o caráter episcopal. Foi o caso de Tertuliano (†220), Orígenes (†253) e Eusébio de Cesaréia (†339).

A matéria que estes homens tratavam era imensa: é o cristianismo inteiro, falavam sobre a doutrina moral, convidam à penitência e denunciam as faltas e os erros com um vigor que os nossos tempos já não estão acostumados. Elaboram a ciência que se chamará TEOLOGIA, a reflexão sistemática sobre os grandes dados da doutrina. Uma das contribuições essenciais da literatura Patrística é o esforço por precisar na sua formulação os dogmas da Igreja.

Há duas características que devem ser especialmente sublinhadas: essas obras são ESCRITURÍSTICAS e PEDAGÓGICAS. Mas estes dois traços prendem-se diretamente com o seu caráter mais essencial, que é o de serem uma literatura viva, profundamente unida à própria existência da Igreja e ao seu desenvolvimento. A ação de um homem ou de uma sociedade não é verdadeiramente fecunda se não encontrar o seu exato equilíbrio entre o passado e o futuro, entre os valores da tradição e as audácias do empreendimento. Dizia São Jerônimo (†420): “Ignorar as sagradas letras, é ignorar Cristo”.

A literatura que produzem é ESCRITURÍSTICA, pois sabem que as sua raízes não podem encontrar vida senão nas próprias fontes de que Jesus fez correr a água viva. Desta maneira são eles que dão início à ciência da Escritura, à EXEGESE. São Justino, Mártir (†165), Santo Irineu, Padre grego, Bispo de Lyon, Mártir (†202) e São Clemente de Alexandria, Padre grego, Apologista (†217) são os criadores desta interpretação.

Os Padres da Igreja, não escrevem por escrever, não analisam os textos como intelectuais. Escrevem para agir, estimular. É uma literatura PEDAGÓGICA: procura ensinar a mensagem de Cristo, esclarecer os espíritos e formar as almas. Diz-nos, ainda, Bossuet (†1704): “As suas obras, geram naqueles que as estudam um fruto eterno”.

O que eles pensam e o que dizem, conceberam-no na realidade viva das comunidades de que eram membros e onde o poder criador da fé arrastava os corações em direção ao futuro.

Cabe aqui lembrar que o termo Doutor da Igreja, que se associa muitas vezes ao de Padre da Igreja, não é um simples sinônimo. Indica um grau a mais, pois nem todos os Padres são Doutores. Pouco a pouco, passou a ser reservada para alguns grandes espíritos cuja ciência eminente, rigorosa ortodoxia e exemplar santidade lhes conferiam uma santidade admitida por todos. A Igreja Bizantina venera três Doutores: São Basílio, Bispo de Cesaréia na Palestina (†379), São Gregório Nazianzo, Patriarca de Cosntantinopla (†390) e São João Crisóstomo, Patriarca de Constantinopla (†407). Roma acrescenta-lhes uma quarto oriental: Santo Atanásio, Patriarca de Alexandria (†373) e quatro ocidentais: Santo Ambrósio, Bispo de Milão (†397), São Jerônimo, Monge em Belém (†420), Santo Agostinho, Bispo de Hipona (†430) e São Gregório Magno, Papa (†604). São estes os oito “Grandes Doutores” da Igreja. Mas, há outros doutores proclamados pela Igreja. Aqui, estamos apenas nos referindo aos Doutores da época Patrística.

terça-feira, julho 05, 2016

O que foi a matança dos inocentes? É um fato histórico?

A matança dos inocentes pertence, como o episódio da estrela dos Reis Magos, ao evangelho da infância de São Mateus. Mas é historicamente comprovado?

O Massacre dos Inocentes, Peter Paul Rubens, óleo sobre madeira, 1636-1638, Alte Pinakothek, Munique, Alemanha

A matança dos inocentes pertence, como o episódio da estrela dos Reis Magos, ao evangelho da infância de São Mateus. Os Magos haviam perguntado pelo rei dos judeus (Mt 2, 1) e Herodes – que ocupava o posto de rei dos judeus na época – inventa um estratagema para averiguar quem poderia ser aquele que considerava um potencial usurpador, pedindo aos Magos que o informassem ao seu regresso. Quando sabe que voltaram por outro caminho, “ficou muito irado e mandou massacrar, em Belém e nos seus arredores, todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado aos Magos" (Mt 2,16).


A passagem evoca outros episódios do Antigo Testamento: também o Faraó havia mandado matar todos os recém nascidos dos hebreus, como conta o livro do Êxodo, mas salvou-se Moisés, que depois libertou o povo (Ex 1,8 – 2,10).

São Mateus também diz na passagem que, com o martírio dessas crianças, cumpriu-se um oráculo de Jeremias (Jr 31,15): o povo de Israel foi para o desterro, mas dali o tirou o Senhor que, em um novo êxodo, o levou à terra prometendo-lhe uma nova aliança (Jr 31,31). Portanto, o sentido da passagem parece claro: por muito que se empenhem os fortes da terra, não podem opor-se aos planos de Deus para salvar os homens.

Nesse contexto deve-se examinar a historicidade do martírio das crianças inocentes, do qual só São Mateus nos dá notícia. Na lógica da investigação histórica moderna, diz-se que “testis unus testis nullus", somente um testemunho não serve. Porém, é fácil pensar que a matança dos meninos em Belém, uma aldeia de poucos habitantes, não foi numerosa e, por isso, não passou aos anais.

O que é certo é que a crueldade manifesta é coerente com as brutalidades que Flávio Josefo conta-nos de Herodes: mandou asfixiar seu cunhado Aristóbulo quando este alcançou grande popularidade (Antiguidades Judaicas, 15 & 54-56), assassinou seu sogro Hircano II (15 & 174-178), outro cunhado, Costobar (15 & 247-251), sua mulher Marianne (15 & 222-239); nos últimos anos de sua vida, mandou assassinar seus filhos Alexandre e Aristóbulo (16 & 130-135), e cinco dias antes de sua própria morte, outro filho, Antipatro (17 & 145); finalmente, ordenou que, na iminência da sua morte, fossem executados uns notáveis do reino para que o povo da Judéia, querendo ou não, chorassem a morte de Herodes (17 & 173-175).
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BIBLIOGRAFIA
DANIELOU, J. Los evangelios de la infancia, Herder, Barcelona 1969.
MUÑOZ IGLESIAS, S. Los evangelios de la infancia IV, Herder, Barcelona 1969.
PUIG, A. Jesús. Una biografía, Destino, Barcelona 2005.

terça-feira, dezembro 22, 2015

JESUS NASCEU MESMO NO DIA 25 DEZEMBRO?






Se existe uma coisa que as mães não esquecem, é certamente o nascimento de seus filhos. Perguntem a qualquer mãe sobre o nascimento dos seus filhos. Ela sabe não apenas o dia, mas sabe dar detalhes como o horário, local, clima do dia e etc…

Sendo Cristo um homem de tão relevância histórica, certamente os primeiros cristãos sabiam a data do nascimento do salvador.

Sem sombra de duvidas, o aniversário exato (25 Dez) e a hora (meia-noite) seria conhecido nos primeiros séculos. Mais ainda, os Apóstolos teriam usado dessa informação para comemorar o santo acontecimento que é narrado nos evangelhos.

A tradição da Missa à Meia-noite na Véspera de Natal foi instituída pelo Papa São Telésforo (reinou entre 126 e 137 DC) na Liber Pontificalis. Sendo assim, o natal já era comemorado na liturgia à meia noite desde o segundo século.
Santo Hipólito (170 – 236 D.C) nos ensina:

“A Primeira vinda de Nosso Senhor na carne ocorreu quando Ele nasceu em Belém, era 25 de Dezembro, uma Quarta-Feira, enquanto Augustus estava no seu quadragésimo-segundo ano, que é cinco mil e quinhentos anos desde Adão. Ele sofreu no trigésimo-terceiro ano, dia 25 de Março, Sexta-Feira, do décimo-oitavo ano de Tiberius Caesar, enquanto Rufus e Roubellion eram Cônsules.”

Santo Hipólito de Roma , Comentário a Daniel, disponível em chronicon.net.

Santo Agostinho(354 – 430 )confirma esta data e aponta ela como parte da tradição:

“Porque se acredita que Cristo foi concebido a 25 de Março, dia em que também sofreu; portanto o ventre da Virgem, onde Ele foi concebido, onde nenhum mortal foi gerado, corresponde ao novo sepulcro onde ele foi sepultado, onde nenhum homem alguma vez esteve nem antes nem desde então. Mas ele nasceu, de acordo com a tradição, a 25 de Dezembro.”

Santo Agostinho, De trinitate, Livro IV, 5

É muito significativo que Santo Agostinho aponte esse data como parte da tradição”. Ora, os hereges dizem que a Igreja falsificou os inscritos patristicos para embasar a data. Contudo, Agostinho que teve acesso a muito mais inscritos, pois parte deles o tempo destruiu, é claro em atribuir a tradição a data.

Por isso, podemos afirmar sem medo que Nosso Senhor nasceu no dia 25 de Dezembro.

Fonte: fidespress

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Símbolos da Nova Era: perigo aos cristãos.






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1.ARCO-ÍRIS – Principal símbolo, pois indica que o homem precisa construir uma ponte da sua mente até o “cosmos”, chegando até “SCHAMBALÁ” (reino de lúcifer).
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2.FITA ENTRELAÇADA SEM FIM – Simboliza a união das forças cósmicas, perfeita, interrupta, união universal da política, da economia, da educação e da religião.

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3.UNICÓRNIO – Simboliza a liberação sexual, lesbianismo, homossexualidade, fornicacionismo, sexo grupal, a moda unissex, o movimento feminista (quando enfatiza as teses de Nova Era).
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4.CASAL TRANSPESSOAL – Simboliza o fim do casamento, representado pela letra Ômega. Os adeptos da seita dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família, mas deve ficar livre para buscar outros parceiros.
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5.CRUZ COM LAÇO – Simboliza o desprezo pela virgindade, pela pureza. Enfatiza a Pândega, a orgia, a prostituição, fornicação, o descompromisso nos relacionamentos (o “FICAR”).
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6.ESTRELA DE CINCO PONTAS – Representa o homem sendo Deus. Alguns conjuntos musicais já adotaram ou ainda adotam este símbolo para garantir o seu sucesso nas músicas “pop”, “Tecno-pop” ou “Heavy Metal”.

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7.CRUZ DE NERO – Uma cruz de cabeça para baixo, com os braços quebrados, ou o chamado “pé-de-galinha”, cujo significado é a paz sem Cristo. O círculo em volta representa o inferno. É o escárnio à Cruz de Cristo. 

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8.BORBOLETA – Simboliza as transformações do mundo. É algo novo, deixado para trás. Pela “Metamorfose”, ou seja, o casulo e a lagarta, que representam a morte da era de peixes e a transformação completa dela para uma “nova era”.

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9.CHIFRE USADO – Usado para tirar mau-olhado. Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...)

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10.URANO – Simboliza a harmonia dos cosmos, adoração à deusa feminina Gaia, o amor à natureza, o que eles chamam de “lado feminino de Deus”. A Ecologia é o assunto comum em torno da qual as nações devem ser unir.
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11.PLUTÃO – Simboliza a “união planetária”, a construção de uma aldeia global, o novo nascimento do planeta Terra e uma união sem fronteiras, um só governo, acima de tudo e de todos.

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12.NETUNO – Simboliza as transformações das crenças. Nota-se a cruz virada para baixo – todas as crenças serão destruídas para que todo o planeta venha a ser governado por MAITREYA (novo “messias”).

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13.YIN YANG – Simboliza o equilíbrio. O Yin é o feminino, obscuro, passivo, envolvente, introvertido, sintético; o Yang é o masculino, o claro, ativo, criador, extrovertido, analítico. O homem será feliz se realizar em si mesmo esta lei natural: o equilíbrio entre o corpo e o seu espírito, é chamado a “paz interior”.
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14.ANARQUIA – Representa a abolição de toda a lei. O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
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15.MÃO CHIFRADA – É o sinal dos ocultistas.
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16.CRUZ SATÂNICA – É o sinal de interrogação invertido inserido na Cruz de Cristo.Representa a confusão.
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17.CABEÇA DE BODE – O “deus chifrudo”, maneira de zombar o Cristo como o Cordeiro que morreu pelos pecados da humanidade. É um símbolo de zombaria ao contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".
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18.OLHO DE LÚCIFER – Representa o Diabo. Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. (ver nota de um dólar). Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).
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19.OLHO DE LÚCIFER - Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço deste reino.
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20.POMBA COM RAMO NO BICO – Representa a “paz” aquariana na esperança que acabe a era de peixes para dar início à nora era. No Cristianismo, símbolo da paz e do Espírito Santo. Na "Nova Era", simboliza a paz, à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de "Peixes" sequem, para dar lugar às águas da "Nova Era". É uma paz que, segundo os adeptos da "Nova Era", bane as guerras, ideologias, exigências sociais, econômicas e sociais (!)
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21.PIRÂMIDE – Elemento que capta a energia cósmica e “beneficia” as pessoas, tem “efeitos maravilhosos”, está associada ao ocultismo.
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22.CRUZ SUÁSTICA – Significa o movimento cósmico. É bem conhecida a sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda Guerra Mundial. A cruz suástica é inspiração de Chamberlain, um vidente satânico e conselheiro pessoal de Hitler. Foi ele que inspirou Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

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23.ESTRELA DE DAVI – É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas. Indica a ascensão dos seres que tendem a se divinizar cada vez mais.
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24.RAIO – É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a seu serviço.
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25. SOCIEDADE TEOSÓFICA - No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a estrela de Davi, que representa os processos de involução e evolução; dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa Satanás.

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26.SÍMBOLO DA BESTA - Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usada com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotiza da Sociedade Teosófica.

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28.SS - Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás. Representa o fim de toda vida regular.
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29. MANCHA DE SANGUE - Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus. 
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30.BESOURO - Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.
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31.LUA-ESTRELA – Usados em roupas, endereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.
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32.ESTRELA DE DAVI EM CÍRCULO - É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmica.


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Fonte: http://jcatolica.blogspot.com/2011/08/simbolos-da-nova-era-e-seus.html
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O Papa fala sobre Nova Era

Palavras do Santo Padre o Papa João Paulo II aos Bispos norte-americanos em 28/5/93:

"As idéias do movimento `New Age´ (Nova Era) conseguem, às vezes, insinuar-se na pregação, na catequese, nas obras e nos retiros, e deste modo influenciam até mesmo católicos praticantes que, talvez, não tenham consciência da incompatibilidade entre aquelas idéias e a fé da Igreja. Na sua visão sincretista e imanente, esses movimentos para-religiosos dão pouca importância à Revelação; pelo contrário, procuram chegar a Deus mediante a inteligência e a experiência, baseadas em elementos provenientes da espiritualidade oriental ou de técnicas psicológicas. Tendem a relativizar a doutrina religiosa, em benefício de uma vaga visão mundial, expressa como sistema de mitos e de símbolos, mediante uma linguagem religiosa. Além disso, apresentam com freqüência um conceito panteísta de Deus, o que é incompatível com a Sagrada Escritura e com a Tradição cristã. Eles substituem a responsabilidade pessoal das próprias ações perante Deus por um sentido de dever em relação ao cosmo, opondo-se, assim, ao verdadeiro conceito de pecado e à necessidade de redenção por meio de Cristo."

Esse ensinamento do Papa foi explicado e comentado pelo Pe. Joãozinho, SCJ, em seu livro "Nova Era e Fé Cristã", Edições Loyola (com Imprimatur). Tudo isso é muito importante porque, como diz o Papa, essas idéias anti-Cristãs têm se infiltrado dentro da Igreja Católica. Especialmente no Brasil, como escreve o Pe. Joãozinho:

"Até mesmo algumas pessoas que já foram ligadas à Igreja Católica têm se apropriado do lucrativo filão de idéias da Nova Era. Uma dessas pessoas é o Pe. Lauro Trevisan, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Seus livros sempre mostraram tendências New Age. Ultimamente ele tem se tornado mais explícito e ousado [por exemplo, publicando o livro "Aquarius: A Nova Era Chegou"].

Lauro Trevisan adapta-se perfeitamente às três categorias de adeptos da Nova Era: militante, simpatizante e oportunista!

Em janeiro de 1991, Trevisan promoveu o Congresso Internacional do Poder da Mente. O evento foi chamado de "Festinvita". Seu grande lema: "A Nova Era Chegou!" Esse congresso repete-se todos os anos em janeiro, com grande afluência de esotéricos do mundo inteiro. Usando e abusando do título de padre, Lauro Trevisan atrai e confunde muitos cristãos que não estão bastante seguros da doutrina católica. É necessário esclarecer que Lauro Trevisan está totalmente à margem das atividades oficiais da Igreja Católica. Suas publicações não são autorizadas. Já foi advertido diversas vezes, mas preferiu manter-se como bem´sucedido empresário da Nova Era."

Também o Bispo Dom Orlando Brandes, da Diocese de Joinville, em um ensino aos coordenadores de catequese sobre a Nova Era, em 23/11/95, disse que Lauro Trevisan não é cristão, e usa o que é católico para levar os católicos à Nova Era.

Lauro Trevisan e outros falsos profetas, como lobos em pele de cordeiro, divulgam essas doutrinas que o Papa diz ser "incompatíveis com a fé da Igreja". Divulgam, principalmente, a teoria de que nossa mente teria um "poder infinito", ou seja, que nós somos potencialmente onipotentes, todo´poderosos, como Deus. É a antiga tentação da serpente: "Vossos olhos se abrirão e sereis como deuses." (Gn 3,5).

A Nova Era, portanto, leva o homem a idolatrar a si mesmo e a cultuar "mestres cósmicos" e outros seres e forças misteriosas. Parece muito semelhante ao que ensina o Catecismo:

"Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra desvendará o `mistério da iniqüidade\\\' sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente aos seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudomessianismo em que o homem se glorifica a si mesmo em lugar de Deus e do seu Messias que veio na carne." (675). Contra essa forte corrente anti-Cristã, Pe. Joãozinho nos propõe esta oração:


Refúgio em Maria



Mãe querida,

pedimos o vosso auxílio, refúgio e proteção.

No limiar do terceiro milênio,

aparece outra serpente

com sua proposta sedutora.

Ela quer nos enganar e ferir.

Ajudai-nos a "esmagar sua cabeça" (Gn 3,15)

e desmascarar suas armadilhas.

Intercedei por nós junto ao vosso Filho.

Alcançai´nos os dons da salvação eterna.

Mãe de misericórdia,

olhai para vossos filhos

gemendo e chorando

neste vale de lágrimas.

Conduzi-nos seguros

no Caminho, Verdade e Vida

de Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Amém.


NOTA: Alguns símbolos acima não foram criados pela Nova Era mas foram adotados pela mesma com um novo significado. Postamos aqui os símbolos com os significados atribuídos pelo movimento e não o significado de origem.



Fonte: frontcatolico

quarta-feira, dezembro 16, 2015

Por que na missa não se diz “amém” no final do Pai-Nosso?


Se o correto é terminar as orações com o "amém", por que no Pai-Nosso da missa isso não acontece?

A palavra “amém”, um dos vocábulos mais utilizados pelos cristãos, é dificilmente traduzível em seu sentido mais profundo (por isso é mantida em hebraico, o idioma original), e utilizada sempre em relação a Deus.

Pronunciar esta palavra é proclamar que se tem por verdadeiro o que se acaba de dizer, com o objetivo de ratificar uma proposição, unir-se a ela ou a uma oração.

Por isso, expressar em forma grupal no âmbito do serviço divino ou ofício religioso também significa “estar de acordo” com o que foi dito.

A palavra “amém” é utilizada para concluir as orações. No entanto, a oração por excelência, o Pai-Nosso, quando rezado dentro da missa, não é acompanhado pelo “amém” no final. Fora da missa, o “amém” é dito normalmente.

Cabe ressaltar que o Pai-Nosso é a única oração da Igreja que está integrada na liturgia da missa.

Mas qual é a explicação para a ausência do “amém” no Pai-Nosso da missa? É simples: não se diz “amém” porque a oração ainda não terminou.

Depois de todos rezarem o Pai-Nosso até o “… mas livrai-nos do mal”, ao invés de dizer “amém”, o sacerdote continua a oração sozinho. A liturgia chama isso de “embolismo”, ou seja, essa oração que o padre reza sozinho é uma oração que recolhe e desenvolve a oração precedente.

O sacerdote desenvolve a última petição do Pai-Nosso (“livrai-nos do mal”) dizendo:

“Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.”

E o povo responde com uma aclamação muito antiga, cuja origem se perde nos primeiros séculos da história da Igreja:

“Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!”

Assim, o Pai-Nosso fica totalmente integrado à liturgia eucarística, não como um acréscimo, mas como parte fundamental dela.

Fonte: Aleteia

O QUE É UM PROFETA?


A palavra profeta vem do grego PROFÉTES, e tem como significado explicar oráculos. Para os israelitas é um mensageiro de Deus e interprete da palavra de Deus que pode explica-la de forma correta, é aquele que anuncia e denuncia. O profeta é no seu sentido original, aquele que revela a vontade de Deus ao povo. Mais tornou-se comum considerar que profeta é uma espécie de adivinho que fica tentando saber o que vai acontecer no futuro, isso se chama deturpação e alienação bíblica pentecostal.


Exemplo: Eu profetizo que hoje vai chover gloria aqui! Eu te digo que amanhã tu vai ganhar um carro, etc. - ISSO NÃO É PROFETIZAR, ISSO É QUERER ADIVINHAR, E ENDEMONINHAR O SAGRADO COM CULTOS SATÂNICOS DE ESPIRITISMO E UMBANDISTA.

A revelação de Deus, é seu Filho amado, o verbo que se fez carne. E um profeta legítimo não deve adivinhar nada, e sim anunciar de forma compreensível tudo aquilo que Jesus deixou por meio da tradição oral e pela tradição escrita que é a palavra de Deus. Veja Isaías que era um dos maiores profetas que se destacou em anunciar as profecias da vinda do salvador, coisa que não foi por meio da adivinhação, mais sim uma revelação vinda de Deus. Paulo nos afirma que o dom de profetizar é o dom mais excelente. Quem realmente assume seu papel de batizado, sabe que profetizar tem haver com não ficar calado diante dos projetos malignos que o mundo nos impõe, é não deixar o feminismo destruir a vida, é não deixar o comunismo nos escravizar e afastar da verdade, é não dar atenção ao marxismo e a teologia da libertação, e nem a falsos teólogos como o Boff, é denunciar tudo aquilo que tenta acabar com a autoridade eclesiástica.

Não precisamos ir em seitas pentecostal, e nem mesmo em movimentos que hoje infelizmente também se encontram dentro da igreja de Cristo. para saber o que nos espera no futuro. A profecia é só uma, todos já conhecem, então parem de profetizar, ou melhor, parem de inventar babaquice e ficar querendo prever o futuro, isso é coisa de quem não temo que fazer e gosta de querer chamar atenção e ganhar aplauso.

Por: Gilson Azevedo

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Não julgueis, e não sereis julgados?

"Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos." (Mt 7,1-2)


Para entendermos estas palavras de Jesus que muitas vezes é tirada de contexto, virando chavão na boca de alguns cristãos, por mero respeito humano, devemos partir do princípio de que o ser humano, por si e por natureza é dotado de capacidade para julgar as coisas, as pessoas e o mundo à sua volta, o bom senso ditará na consciência de cada um o discernimento do que é certo e do que é errado, do que é bom e do que é mau, do agrada a Deus e do que o desagrada, o senso de pecado (1Cor 6,12; 10,23), que por força da verdade nos conduzirá a fazer as coisas acertadamente e a sair do erro odiando o pecado. Uma pessoa que não julga, é uma pessoa sem juízo. Por isso, muitos se escandalizam quando ouvem a verdade, pelo fato dela ser dura e dispensar meios termos, simplesmente porque vivem no erro do engano e na mentira, seria essa a conclusão.


Então, estaria Cristo errado quando disse para não julgar para não sermos julgados? Não, Jesus não estava errado, aqui trata-se de julgamento de condenação, que só compete a Deus e não a nós. Compreendemos melhor essa questão quando adentramos o contexto escriturístico que trata do mesmo assunto, assim não ficaríamos presos a passagens isoladas, o que seria um erro proposital e desonestidade intelectual.


Portanto, julgar não é pecado, desde que tenha por base a 'recta justiça', (Jo 7,24), que tem por critério a verdade.


São Paulo apóstolo nos deixa bem claro, para não restar sombras de dúvidas quanto a isso.

1 Cor 6,2-3: "Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida."


Os santos julgarão o mundo, nós julgaremos os anjos maus, se assim sucederá, qual não deve ser a diligência e o cuidado que devemos ter em julgar as coisas mínimas pertencentes a esta vida efêmera?

Chega de indiferentismo e respeito humano! Chega de mentira! Saiamos dos erros teóricos e práticos em que vivemos mergulhados, vamos criar vergonha na cara e nos converter verdadeiramente, se não quisermos ser condenados sob culpa de omissão contra a verdade.

In Cor Jesu et Mariae, semper!

Klemer Ferreira

segunda-feira, outubro 19, 2015

SOBRE A ESCOLHA DO DOMINGO


- DOMINGO QUER DIZER: Dia do Senhor; do latim "dies Dominicus".

A igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado. Assim como nesse dia começou a brilhar a luz para o mundo universo, assim também nossa vida foi retirada das trevas para a luz, em virtude da ressurreição de Nosso Salvador, realizada naquele mesmo dia, e que nos franqueou os umbrais da vida eterna. Por isso, quiseram os Apóstolos fosse ele chamado "domingo".
Vemos também, pela Sagrada Escritura, que esse dia é memorável, pois nele teve o inicio a criação do mundo, e nele foi comunicado o Espirito Santo aos Apóstolos. ( Catecismo Romano. III Parte: Dos mandamentos [18])

Sendo, pois, Senhor do sábado, Jesus, transferiu a santificação deste dia para Domingo, o dia da sua Ressurreição e da vinda do Espírito Santo à Igreja da Nova e Eterna Aliança, como o atesta toda tradição cristã (Mc 16, 9 e At 2, 1) Jesus ressuscitou no domingo e é pela Ressurreição que Ele inaugura a Nova Criação, pois a primeira fora deteriorada pelo pecado. Jesus não revogou a Lei, mas a APERFEIÇOOU!
Uma dessas coisas foi a mudança do sábado para o Domingo, dia da "Nova Criação"! A ressurreição do Domini, é para nós motivo de alegrar-se, é motivo de anunciar que Cristo cumpriu com suas promessas, ressuscitou para nos comprovar que é morrendo que se vive para a vida eterna.

Quem afirmar que o Dominigo não é o dia do Senhor, esta afirmado que os apóstolos erraram, sabemos que os Apóstolos se reuniam no domingo: "No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão..." (At 20,7). Estariam os Apóstolos errados ao fazer isso? Ou será que os protestantes e adventistas sabem mais que os Apóstolos?

Sabemos que a observância do Sábado sempre foi é fidelidade à Aliança, por tanto este dia é dia de alegria e de oração. Assim por Jesus o Domingo passa também a ser um dia de observância e contemplação a sua ressurreição que traz luz e vida eterna ao mundo. Este dia fica marcado também como um dia de oração e alegria para todos, quem não se alegra com isso, afirma não gostar da ressurreição de Cristo.

Temos um testemunho de São Justino(†165) vindo dos primeiro seculo que nos diz: “No dia chamado do Sol, domingo) celebra-se uma reunião dos que moram nas cidades ou nos campos e ali se lêem, quando o tempo permite, a memória dos apóstolos ou os escritos dos profetas... Celebramos esta reunião no dia do Sol, por ser o primeiro, aquele em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo; o dia também em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos”(Apologia I, 65-67)

Foi em um Domingo que Deus deu inicio a criação do mundo, assim por um domingo, Ele deu inicio a um novo projeto, o projeto de Salvação para toda a humanidade, pois pela ressurreição de Jesus Cristo em um Domingo, surge uma nova aliança entre Deus e o homem, a promessa da vida eterna, o chamado a ser criatura nova, de sermos filhos eternos de Deus Pai. Nisso somos chamado aos Domingos, ressuscitar em Cristo através da Santa Missa, somos chamados a morrer para o mundo e viver uma vida nova em comunhão com Cristo através da Eucaristia, Corpo de Cristo que nos faz sentir-se em sintonia com o Espirito Santo, da mesma forma que no Domingo os Apóstolos receberam a vinda dEle para que estejamos sempre na esperança de chegar a vida eterna, e sermos inspirados como arautos do Evangelho, anunciadores da boa nova.

Paz e bem

Por: Gilson Azevedo

sexta-feira, outubro 16, 2015

Onde está procissão na Bíblia?

É inacreditável que os "filhos de Lutero" gritando aos quatro ventos "Sola Scriptura" façam uma pergunta dessa natureza. 

Qualquer pessoa que tenha lido a Bíblia deve ter-se fartado dos textos, onde o povo de Deus realizava suas procissões.

Vamos logo aos exemplos: 



"...procissões de luto diante do Senhor dos exércitos?"(Ml 3,14).
Os dois transportes da Arca da Aliança realizados por Davi, foram em grande festa, onde o próprio rei dançava diante da Arca do Senhor:

"Davi, os anciãos de Israel e os chefes de mil foram para retirar da casa de Obededom a arca da aliança do Senhor, e para transportá-la no meio de regozijo."(1Cr 15,25)

"Davi e toda a casa de Israel dançavam com todo o entusiasmo diante do Senhor, e cantavam acompanhados de harpas e de cítaras, de tamborins, de sistros e de címbalos."(2Sm 6,5)
A bem da verdade toda a caminhada dos israelitas no deserto por 40 anos foi uma LONGA PROCISSÃO, onde a Arca da Aliança sempre ia à frente deles.

Também o governador Neemias ao inaugurar as muralhas reconstruidas, fez solene procissão com 2 cortejos:
"Fiz então subir à muralha os chefes de Judá, e formei dois grandes coros para o cortejo. Um ia pela direita, por cima da muralha, na direção da porta da Esterqueira."(Ne 12,31).
Portanto.... só nos resta lamentar: Coitados dos filhos de Lutero.... como estão cegos !!!

A Bíblia nos fala de procissões

Os PROTESTANTES mentindo, perseguindo e seduzindo nós católicos, dizem: “Não existem procissões na Bíblia”.

1.º – “Viram as tuas procissões, ó Deus, as procissões do meu Deus, do meu Rei, no santuário: os cantores à FRENTE, ATRÁS os músicos, NO MEIO as jovens, soando tamborins. Lá está Benjamim, o mais novo, conduzindo os príncipes de Judá, com vestes coloridas, os príncipes de Zabulon, os príncipes de Neftali” (Sl 67, 25-26. 28).

2.º – “Mandei então que subissem à muralha os chefes de Judá e organizei dois grandes coros. O PRIMEIRO CAMINHAVA NO ALTO DA MURALHA, para a DIREITA, EM DIREÇÃO da porta do Esterco; ATRÁS dele iam Osaías e a metade dos chefes de Judá - como também Azarias, Esdras, Mosolam, Judá, Benjamim, Semeías e Jeremias, escolhidos dentre os sacerdotes e levando trombetas; DEPOIS Zacarias, filho de Jônatas, filho de Semeías, filho de Matatias, filho de Micas, filho de zacur, filho de asaf, com seus irmãos Semeías, Azareel, Malalai, Galalai, Maai, Natanael, Judá, Hanani, com instrumentos musicais de Davi, homem de Deus. E Esdras, o escriba, ia na FRENTE deles. - Chegando à porta da fonte, SUBIRAM EM LINHA RETA DIANTE DELES pelas ESCADARIAS da cidade de Davi, pelo ALTO da muralha, e pela SUBIDA do palácio de Davi, até a PORTA das águas, ao oriente. O SEGUNDO CORO CAMINHAVA para a ESQUERDA: eu o segui, com a outra METADE DOS CHEFES DO POVO, pelo ALTO da MURALHA, PASSANDO por CIMA da TORRE DOS FORNOS, até a MURALHA LARGA; depois, PASSANDO por CIMA da PORTA de EFRAIM, da PORTA dos PEIXES, da TORRE de HANANEEL e da TORRE dos CEM, até a PORTA das OVELHAS; paramos na PORTA da GUARDA” (Ne 12, 31-39).

3.º – Deus disse então a Josué: “Vê! Entrego nas tuas mãos Jericó, o seu rei e os seus homens de guerra. Vós, todos os combatentes, DAI VOLTA AO REDOR DA CIDADE; PASSAI E DAI VOLTA A CIDADE, e os guerreiros marcham DIANTE DA ARCA DE DEUS. Foi feito como Josué havia dito ao povo. SETE SACERDOTES levando as sete trombetas de chifre de carneiro DIANTE de Deus, PASSARAM e tocaram as trombetas; e a Arca da Aliança de Deus vinha ATRÁS deles. Os guerreiros iam na FRENTE dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia ATRÁS da Arca; e marchando, tocavam as trombetas” (Js 6. 2-3.7-9).

4.º – “Desceram, pois, o sacerdote Sadoc, o profeta Natã, Banaías, filho de Joiada, os cereteus e os feleteus. Fizeram Salomão montar na mula do rei Davi e o conduziram a Gion. O sacerdote Sadoc apanhou na Tenda o chifre e o óleo e ungiu Salomão; soaram a trombeta e TODO O POVO gritou: “Viva o rei Salomão!” Depois, TODO O POVO subiu ATRÁS dele, tocando flautas e exultando com tão grande júbilo, que a terra se fendia com seus clamores” (1Rs 1, 38-40).

NOVO TESTAMENTO

1.º – “A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho, MULTIDÕES que O PRECEDIAM e os que o SEGUIAM gritavam: Hosana ao Filho de Davi...” (Mt 21, 8-9).
2.º – “Enquanto o levavam, tomaram um certo Simão de cirene, que vinha do campo, e impuseram-lhe a cruz para levá-la ATRÁS de Jesus. GRANDE MULTIDÃO DO POVO O SEGUIA, como mulheres que batiam no peito e se lamentavam por causa dele” (Lc 23, 26-27).

3.º – O apostolado de Jesus foi uma PROCISSÃO contínua.
a) “Ao descer da montanha, SEGUIAM-NO MULTIDÕES NUMEROSAS” (Mt 8,1).

b) “Jesus, ouvindo isso, partiu dali, de barco para um lugar deserto, afastado. Assim que as multidões o souberam, vieram das cidades, SEGUINDO-O a pé” (Mt 14, 13).

c) “Depois disso , ele andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. OS DOZE o acompanhavam, assim como ALGUMAS mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena da qual haviam saído sete demônios, Joana, mulher de Cuza, o procurador de Herodes, Susana e VÁRIAS outras, que o serviam com seus bens” (Lc 8, 1-3).

O católico tem o dever de manifestar publicamente a sua fé, lembrando-se das terríveis palavras de Jesus Cristo: “De fato, aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).

Católico, PERGUNTE aos Protestantes sobre a MARCHA PARA JESUS. Não é isso um COPIAR as PROCISSÕES CATÓLICAS?
A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987 (Londres, Inglaterra).

Não deveria acontecer... porque não existe na Bíblia NENHUMA PASSAGEM que menciona a Marcha para Jesus.

Não seria isso “idolatria” ou “marchalatria”?

Eles poderiam dizer que é para Jesus; portanto, não é idolatria.
Só que a procissão católica mais criticada por eles é a de CORPUS CHRISTI (Corpo de Deus), que chamam desrespeitosamente de procissão do “bolachão”.

Católico, se a Santíssima Eucaristia fosse um “bolachão”, isto é, um simples alimento de supermercado; será que São Paulo Apóstolo USARIA de tão SEVERAS PALAVRAS com quem a RECEBESSE INDIGNAMENTE? “Por conseguinte, que cada um EXAMINE a SI MESMO ANTES de COMER desse PÃO e BEBER desse CÁLICE, pois aquele que come e bebe SEM DISCERNIR o CORPO, COME e BEBE a PRÓPRIA CONDENAÇÃO” (1 Cor 11, 28-29).

Quem é a "Prostituta" do Apocalipse?


“Um dos sete Anjos das sete taças veio dizer-me: ‘Vem! Vou mostrar-te o julgamento da grande prostituta, que se assenta à beira das águas copiosas: os reis da terra se prostituíram com ela, e com o vinho da sua prostituição embriagaram-se os habitantes da terra’. Ele me transportou, então, em espírito ao deserto, onde vi uma mulher sentada sobre uma besta escarlate, cheia de títulos blasfemos, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida com púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações; são as imundícies de sua prostituição. Sobre a fronte estava escrito um nome, um mistério: ‘Babilônia, a Grande, a mãe das prostitutas e das abominações da terra’. Vi então que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. E vendo-a, fiquei profundamente admirado.”
(Ap 17,1-6).

João escrevia de dentro de uma prisão, na ilha de Patmos, e o fazia através da linguagem apocalíptica, rica em símbolos e sinais, para que os soldados romanos não entendessem a mensagem cristã caso colocassem as mãos nos manuscritos.

Para entendê-lo, devemos, por isso, entender sua técnica e retraduzir em idéias os símbolos que ele propõe, sob a pena de falsificar o sentido de sua mensagem (como acontece com as profecias de Daniel, também de linguagem apocalíptica, e as diversas ‘continhas’ que foram criadas ao longo dos anos para ‘adivinhar’ o dia da expiação).

Pois bem, um destes símbolos, é o nome Babilônia, que queria referir-se à Roma pagã.

Sabemos que a Roma pagã por sua devassidão moral era comparada à antiga Babilônia.

Antes do Apocalipse, São Pedro em sua primeira epístola utilizou-se do mesmo termo para referir-se à Roma.(1Pd 5, 13).

Como Deus não é um Deus de confusão, o Anjo do Senhor fornece mais detalhes que facilitam a identificação da Prostituta, a inimiga de Deus. Vejamos o restante do trecho:

“O Anjo, porém, me disse: ‘Por que estás admirado? Explicar-te-ei o mistério da mulher e da Besta com sete cabeças e dez chifres que a carrega’. A Besta que viste existia, mas não existe mais; está para subir do Abismo, mas caminho para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, ficarão admirados ao ver a Besta, pois ela existia, não existe mais, mas reaparecerá. Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada.”
(Ap 17, 7-9) 


Pois bem! É incorreto dizer que a prostituta que está sentada sobre os sete montes (que ficam na parte oriental) de Roma é a Igreja Católica, pois na época em que São João Evangelista redigiu o Apocalipse quem ali estava estabelecido era o Império Romano, que oprimia o povo de Deus.

São João estava, justamente, transmitindo a mensagem do Anjo ao povo de Deus, a fim de informar que a vitória dos cristãos contra o Império Romano era iminente:

Os reis que a Prostituta possui, ou seja, os Imperadores Romanos, Farão guerra contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis, e com ele vencerão também os chamados, os escolhidos, os fiéis.” (Ap 17, 14).

O Apocalipse era, antes de tudo, uma mensagem reveladora de caráter confortador aos cristãos oprimidos pelo Império Romano. Pois foi Cristo que enviou sua Igreja à Roma.

“Na noite seguinte, apresentou-se-lhe o Senhor e disse: …Tem bom ânimo: porque, como deste testemunho de mim em Jerusalém,assim importa que o dês também em Roma.” (Atos 23,11).
E após anunciada esta vitória dos Cristãos sobre o Império Romano (Babilônia, Roma pagã), lá a Igreja está estabelecida até os dias de hoje. Conforme prometido pela Sagrada Escritura. 


Figura como mero oportunismo a tentativa de associar a Igreja Católica à prostituta do Apocalipse, além de se tratar de um erro grosseiro de interpretação. Sem falar da utilização da maledicência e do falso testemunho contra o Catolicismo.

Por isso, nunca é demais ressaltar o que a própria passagem nos diz: “Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento“.


Fonte: pensamentos de deus 

Rezar pelos mortos? Como assim?

Com o Apóstolo São Paulo e com a Santa Igreja, rezemos pelos nossos mortos:





   “Ó Deus, Criador e Redentor de todos os fiéis, concedei às almas de vossos servos e servas (N.N.) o perdão total de seus pecados. Fazei que as nossas piedosas súplicas lhes obtenham a misericórdia que sempre almejaram. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.”
   “Ó Deus, a Quem unicamente compete dar o remédio após a morte, fazei, Vos pedimos, que as almas de vossos servos e servas (N.N.) livres dos contágios adquiridos neste mundo entrem na posse da eterna alegria. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém”

   V.  –  Daí-lhes, Senhor, o descanço eterno.

   R.  –  E entre os esplendores da luz perpétua, descansem em paz. Amém.

Ao lado:
Anjos retirando almas 



do Purgatório libertadas por sufrágio da Santa Missa.

 

 

 

     Por que os católicos rezam pelos mortos?

   Porque a Bíblia ensina que é santo e salutar o pensamento e a prática de rezar pelos mortos. E por isso nos apresenta o Apóstolo São Paulo realizando essa salutar prática.
   De fato, no 2º Livro dos Macabeus, capítulo 12, vers. 43 a 46, lemos: (Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele  não esperasse  que  os  mortos  haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que,aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados”. Este texto do Antigo Testamento tem confirmação em vários outros do Novo Testamento, embora os protestantes o tenham por “apócrifo”. (“Folh. Cat.”, nº 16) Vejamos:
   Assim, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap. 1, vers. 18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo“Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia”.
   Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesíforo já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere “à  casa” e  “à família de Onesíforo”. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo ao Senhor misericórdia para ele.
   Portanto, os católicos rezam pelos mortos, porque, com a Bíblia e toda a Tradição, desde os tempos apostólicos, crêem na existência do Purgatório.

     Que se entende por Purgatório?

   Purgatório é o lugar de purificação em que as almas  dos justos, que  não  se santificaram  suficientemente neste mundo, hão de completar a sua  purificação, “por intervenção do fogo”, para serem admitidas no Céu, “onde nada de impuro entrará”. (Apocalipse 21,27) É, pois, o lugar em que as almas dos que morrem na amizade de Deus, isto é, em estado de graça – mas com alguma dívida por culpas leves, ou por culpas graves já perdoadas sem a devida expiação – se purificam inteiramente para entrar no Céu, a visão e posse de Deus. Ali gozarão para sempre da sua perfeita felicidade na glória celeste. Agora, só a alma. E depois da ressurreição da carne, unida ao próprio corpo.

     A Bíblia fala deste lugar de purificação?

   Sim:
   1) Ela fala, na 1ª Epístola de São Paulo  aos Coríntios cap. 3, vers. 12 e 15, de um fogo misterioso que salva“O fogo provará o que vale o trabalho de cada um (vers. 12). “Se queimar, sofrerá ele os danos. Mas será salvo passando de alguma maneira através do fogo.”
   2) Ela fala também de um perdão na outra vida. O próprio Jesus Cristo afirmou, no Evangelho de São Mateus cap. 12 vers. 32: “A todo o que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada; ao que disser, porém, contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem nesse mundo, nem no outro.
   Por aí se vê que Jesus Cristo nos ensina que há pecados que serão perdoados também no outro mundo, isto é, após a morte.
   3) A Bíblia fala ainda de uma prisão temporária na “outra vida – Jesus Cristo, em S. Mateus cap. 5, vers.25-26, exorta a reconciliação com os irmãos nesta vida para que “não suceda que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá antes de ter pago o último ceitil.” (centavo).
   É evidente que esta prisão temporária, lugar de perdão na outra vida, através de um fogo que purifica e salva, e de onde se sairádepois de pagar o último ceitil, não pode ser o Céu, “onde nada de impuro entrará” (Apocalipse 21,27), nem o inferno,“onde não há redenção” e onde o fogo é eterno. (Mt. 25,41).
   Só resta que esses textos se refiram a um lugar intermediário, transitório e de expiação, que a Igreja, com toda a propriedade, chama de Purgatório, embora esta palavra não esteja na Bíblia. Está a sua realidade que é o que importa.
   Temos que admitir, portanto, com a Bíblia, a existência desse lugar de purificação que Deus em sua Sabedoria e Bondade infinitas, criou para conciliar as exigências da sua justiça divina com as da sua misericórdia. Estão, pois, em erro os que só admitem a existência do Céu e do Inferno, e por isso não rezam pelos mortos. São os falsos crentes.
   Podemos e devemos, pois, fazer orações e oferecer sacrifícios pelos mortos em geral. Devemos rezar por todas as almas, porque não sabemos com certeza, quais estejam realmente precisando, e em condições de receber o mérito impetratório das nossas orações e sacrifícios oferecidos a Deus por elas. Em qualquer hipótese, estas orações e sacrifícios, não ficarão sem efeito. Sobretudo as Santas Missas que fizermos celebrar por elas, pois Deus fará a sua aplicação às almas que mais estiverem precisando.